domingo, 16 de maio de 2010

Ai você descobre que ser amigo é muito facil, dificil é ter amigos!

" Amizade

A verdadeira amizade é uma pérola
de valor inestimável.

Cultive a amizade.
Corresponda às gentilezas.
Não se encolha.
Nem se afaste dos outros.
Aproxime-se.
Há muito de amor trancado em você.
Procure ser o amigo das horas difíceis.
Dê demonstrações de sua amizade,
mas não espere ser correspondido(a).
Compreenda que nem todos
são como você.
Tolere as faltas dos seus amigos.

Tenha amizade pura e desinteressada.
Não deixe que o tempo a consuma.

Não pode ser amigo,
quem não AMA INCONDICIONALMENTE."

Texto do Livro
Gotas de Esperança de
Lourival Lopes

sábado, 15 de maio de 2010

Indicação de Filme

"A casa do lago"
Um filme para se ter em casa, um dos filmes que mais gostei, transmitindo total sentimentos, dos atores, "Keanu Reeves e Sandra Bullock".
Um casal que no filme deu certo, a harmonia etre ambos transparecia e atuação deles, uma das menhores que eu ja vi, passando total ideia do filme, um amor impossivel, mas como um amor verdadeiro se tem paciencia e calma para conseguir vencer essa impossibilidade, sendo ele capaz de vencer barreirras, mesmo que seja duas pessoas em tempos diferentes, nesse relato tempos diferentes que eles vivem.Um filme pra assistir do lado da amada ou com quem você tem um carinho especial,admito que esse filme é um pouco ilusorio, mas o amor não seria assim ?E se assim não fosse exagerado esse filme a tempo de colocar em tempos diferentes, serar que as pessoas conseguiriam se ater ao ideal do filme ?A vontade de ter um amor assim ?Refletir sobre o que é o amor ? e de que ele é capaz ?
Toda a elaboração dele foi assim bem feita, pensando nos detanhes das cores que se encaixam, as conversas, muito bem elaborado em todos os aspectos.
E assim deixo essa dica para vocês.
abraços a todos, espero comentarios do que acharam do filme e da atuação deles !

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O começo

E aqui estou, criando esse blog para colocar aqui tudo que se tem sobre o mundo que eu acho interessante, desde livros a filmes.
Dessa maneira, começo colocando um trecho de um livro que estou começando a ler via e book,"Mentes perigosas - O psicopata mora ao lado",devido as coisas da faculdade estou lendo bem com calma por falta de tempo, mas ainda comprarei o livro, mas assim o farei futuramente, afinal nada melhor que ter um livro em mãos, parece que a pessoa acaba por se focar mais, analisando mais o livro, mas assim seguir um trecho desse livro, espero que gostem;
"Mentes Perigosas - O Psicopata Mora ao Lado"

Qualquer história sobre consciência é relativa à conectividade que existe entre todas as coisas do universo. Por isso, mesmo de forma inconsciente, alegramo-nos frente à natureza gentil dos atos de amor.

CAPÍTULO 1

RAZÃO E SENSIBILIDADE: UM SENTIDO CHAMADO CONSCIÊNCIA

Lembro como se fosse hoje. Fecho os olhos e lá estou eu e meus colegas no anfiteatro principal do Hospital Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. Aquilo que a princípio deveria ser mais uma das palestras do nosso vasto currículo do curso de medicina foi fundamental na minha vida profissional. Era sexta-feira, nove horas da manhã, e eu me encontrava sonolenta e exausta, em função do plantão que havia feito na noite anterior. Confesso que por uns dez a 15 minutos quase rezei para que o palestrante faltasse ao seu compromisso. Dessa forma, poderia ir para casa, tomar um belo banho e dormir o sono dos justos
sem nenhuma pontinha de culpa.
Por volta de 9h15, um homem franzino e muito branco, que trajava uma calça jeans e um discreto blusão azul, adentrou o auditório repleto de alunos, subiu no tablado e desenhou na lousa o seguinte gráfico:

Em tom provocador e entusiasmado, ele entonou em voz firme e forte a seguinte questão: “O que é consciência?”
Ainda sob o impacto daquela estranha presença, que sequer se apresentou, a turma entreolhava-se de forma discreta na
expectativa de que alguém quebrasse o silêncio constrangedor que inundava o anfiteatro.
Por mais estranho que possa parecer, aquele silêncio me despertou, ou melhor, toda aquela situação me intrigou de alguma
forma. Senti-me desafiada pelo questionamento que aquele homem havia jogado no ar!
Rapidamente ajeitei-me na cadeira, esfreguei os olhos e impulsivamente disparei: “Bom dia, mestre, sou estudante do terceiro ano desta faculdade (UERJ) e gostaria de saber o seu nome, a sua especialidade e uma pequena explicação sobre o gráfico na lousa.”
Por uma fração de segundos percebi que tinha sido ligeiramente indelicada e também desafiadora. Quando deparei com o professor à minha frente, pude observar certo bom humor em sua fisionomia, o que foi confirmado por suas palavras: “Bom dia a todos os acadêmicos aqui presentes! Meu nome é Osvaldo e sou médico psiquiatra, professor assistente da cadeira de psiquiatria desta faculdade.”
Sem pestanejar, o professor Osvaldo, dirigindo-se a mim, fez valer a lei da ação e reação: “Vejo que você está muito interessada no tema de hoje. Então vamos iniciar nossa aula com a sua descrição sobre a consciência.”
Naquele momento percebi que o ditado “quem está na chuva é pra se molhar” era inteiramente verdadeiro e, sem possibilidades de fuga, falei: “Professor, quando ouço a palavra consciência dois sentimentos me vêm à cabeça: um de ordem prática, ou seja, se estou acordada ou não; e outro de ordem subjetiva, que me remete ao fato de eu ter consciência de quem eu sou e qual o meu papel no mundo.”
Com um sorriso de aprovação nos lábios, o professor continuou:“Em parte você já explicou o gráfico aqui colocado. De certa
forma, seu ponto de vista está correto. Mas vamos nos aprofundar um pouco mais nessas questões.”
Apontando para o desenho na lousa, ele prosseguiu:
“ESTAR consciente é fazer uso da razão ou da capacidade de raciocinar e de processar os fatos que vivenciamos. ESTAR consciente é ser capaz de pensar e ter ciência das nossas ações físicas e mentais. Na clínica médica, podemos averiguar o estado de alerta ou lucidez que uma pessoa apresenta num determinado momento. Assim, podemos perceber num exame clínico o estado ou nível de consciência, no qual podemos encontrar as seguintes palavras: lúcido, vigil, hipovigil, hipervigil, confuso, coma profundo etc. Todas elas atestam o nível de percepção que temos em relação ao mundo.
“Alguém que utilize certas doses de álcool, por exemplo, pode apresentar o seu nível de consciência reduzido (hipovigil) ou
até mesmo atingir o estado de coma. De forma inversa, as anfetaminas (estimulantes) — muito utilizadas em dietas de emagrecimento — costumam fazer o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais ‘acesas’, mais ‘elétricas’, com a fala rápida, e podem provocar insônia e muita irritabilidade. Esse estado é conhecido como hipervigilância.”
Finalmente alguém falava de forma clara como deveríamos iniciar um exame clínico dos nossos futuros pacientes. Entusiasmados e atentos às explicações do professor, fizemos inúmeras perguntas sobre acidentes automobilísticos, traumatismos cranianos, substâncias tóxicas e tantas outras situações que podem alterar nossos níveis de consciência.
A segunda parte da aula não se tratava mais de identificar o estado ou nível de consciência de alguém, mas sim de algo muito
mais complexo. Agora a questão era “SER ou não SER”.
“SER consciente não é um estado momentâneo em nossa existência, como falamos anteriormente. SER consciente refere-se
à nossa maneira de existir no mundo. Está relacionado à forma como conduzimos nossas vidas e, especialmente, às ligações
emocionais que estabelecemos com as pessoas e as coisas no nosso dia-a-dia. Ser dotado de consciência é ser capaz de amar!”, concluiu o professor.
Ao soar o sinal, a maioria da turma se levantou, esvaziando o anfiteatro. Por alguns minutos, fiquei ali pensativa como se algo tivesse me atingido de forma estranha e paralisante. Vi o professor Osvaldo saindo; de longe fez um gesto discreto de despedida que, sem querer, não consegui responder. Na minha mente duas palavras ecoavam estridentes: consciência e amor! Não sabia explicar o porquê, mas naquele momento fui tomada por duas inquestionáveis certezas: eu estava lúcida (vigil) e experimentava uma emoção maravilhosa e transcendente de ser uma pessoa consciente.
De lá para cá, muitos anos se passaram, mas aquela aula — em especial a sua parte final — foi decisiva na minha vida. A
partir daquele dia, exercer a psiquiatria passou a ser parte inseparável da minha existência. Eu tinha a consciência de que a minha profissão seria um canal por onde emoções muito boas transitariam por toda a vida.

Ser consciente é ser capaz de amar

Como visto na aula do professor Osvaldo, o termo consciência é ambíguo, sugerindo dois significados totalmente distintos. E
por isso mesmo, é compreensível que a esta altura o leitor esteja confuso. Na realidade, a consciência é um atributo que transita entre a razão e a sensibilidade. Popularmente falando, entre a “cabeça” e o “coração”.
Falar sobre consciência pode ser uma tarefa “fácil” e “difícil” ao mesmo tempo. O “fácil” são as explicações científicas sobre o
desenvolvimento da consciência no cérebro, que envolvem engrenagens como atenção, memória, circuitos neuronais e estruturas cerebrais, que só serviriam para confundir um pouco mais. Nada disso vem ao caso agora, pelo menos não é esse o meu propósito. Portanto, esqueça! Aqui, vou considerar o lado “difícil”, subjetivo e relativo ao sentido ético da existência humana: o SER consciente.
Mostrar apreço às condutas louváveis, ser bondoso ou educado, ter um comportamento exemplar e cauteloso, preocupar-se
com o que os outros pensam a nosso respeito nem de longe pode ser definido como consciência de fato. Afinal, a consciência não é um comportamento em si, nem mesmo é algo que possamos fazer ou pensar. A consciência é algo que sentimos. Ela existe, antes de tudo, no campo da afeição ou dos afetos. Mais do que uma função comportamental ou intelectual a consciência pode ser definida como uma emoção."